O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sábado, fevereiro 12, 2005

ALICE



Parabéns Zé Mário!
posted by Miguel Noronha 2:05 da manhã

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Espaço Publicitário

Anuncio a chegada à blogosfera d'O Sinédrio. Façam-lhes uma visita. Vale a pena.

posted by Miguel Noronha 8:48 da tarde

Memórias

Comovem-me os repetidos apelos ao voto punitivo nestas eleições. Segundo alguns não devemos votar PSD para apressar a queda do odiado Santana Lopes. Choram o opróbrio que o actual Presidente de PSD lançou sobre o cargo. Dizem-nos que, no passado, figuras ilustre o ocuparam: Sá Carneiro, Mota Pinto, Cavaco Silva ou Durão Barroso. Um pequeno exercício de memória é, contudo, instrutivo. Muitos destes comentadores disseram exactamente o mesmo dos personagens que agora dizem ter dignificado o lugar. Descobre-se facilmente uma tendência. Os melhores são os que já passaram. O actual causa repulsa e deve rapidamente ser apeado. Quase que me convencem a votar nele
posted by Miguel Noronha 3:19 da tarde

O Horário de 35 Horas: Ilusão e Realidade


Proposta do Bloco de Esquerda:

Ameaçados pelo Código Laboral e pelos projectos de directivas europeias com uma normalização do aumento dos horários de trabalho, os movimentos sindicais europeus devem criar uma frente comum na defesa da perspectiva das 35 horas sem redução de salário como norma europeia.

Para contrapor a esta política uma estratégia de combate ao desemprego e a criação de empregos, e sobretudo para defender o direito de todas e todos a terem tempo para viver com qualidade de vida, o Bloco insiste na redução do horário de trabalho sem perda de direitos nem salário.


Entretanto em França:

French lawmakers have voted in favour of a controversial bill to increase the country's 35-hour working week (...)

Observers say the 370-180 vote underscores the government's determination to revamp a system that it blames for a stubbornly high unemployment rate and rising labour costs.

French unemployment figures stand at about 10% of the work force amid complaints from private sector companies that the existing system makes them uncompetitive.

posted by Miguel Noronha 11:34 da manhã

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

O Vencedor

A campanha para as legislativas transformou-se na pré-campanha para a eleição presidêncial e o vencedor está encontrado. Guterres que não consegue exorcizar o desastre que foi a sua governação, Freitas do Amaral que nunca será aceita pela esquerda nem perdoado pela direita não têm qualquer hipótese. Cavaco Silva é por todos aclamado como "salvador da Pátria". É a "boa moeda" que virá expulsar a "má". É o nosso redentor. Posto isto ainda estão à espera que ele se contente com o papel de árbitro?


posted by Miguel Noronha 3:33 da tarde

Contraditório

O LNT (do Tugir) congratula-se pelo regresso do contigênte da GNR estacionado no Iraque. Diz ele que:

Finalmente Portugal livrou-se da carga negativa que representava a invasão unilateral de um país soberano, ao arrepio da Comunidade Internacional. Estão agora reunidas as condições para se iniciar uma cooperação mais saudável ao abrigo das Convenções Internacionais e das Resoluções entretanto adoptadas ou a adoptar no quadro das Nações Unidas, por forma a auxiliar o Iraque na reconstrução e na normalização (será possível?) da vida do povo iraquiano.


Confesso que me ainda me espanto com a acusação da "unilateralidade" da invasão do Iraque. Pelo texto deste post chego mesmo a presumir que tenhamos sido o único país interveniente.

Aproveito também para relembrar que as condições agora reunidas para a futura (e desejada) "cooperação mais saudável" apenas são possíveis graças ao "unilateralismo" contra o qual o LNT se manifesta. Para se manter fiel aos seus princípios deveria o LNT rejeitar qualquer cooperação com o actual regime iraquiano. Ele resulta, afinal, de uma acção "unilateral" e da violação "Convenções Internacionais e das Resoluções" da ONU.

ADENDA: O LNT pensou que eu tentei fazer uma piada. Longe disso. Já agora, estou contente por não termos sofrido baixas e continuo sem grande apreço por o que LNT designa por "direito dnternacional" e pela ONU.
posted by Miguel Noronha 1:11 da tarde

Link Pró-Globalização

The Globalization Institute Blog

About the Globalization Institute
The Globalization Institute is an educational research and policy institute. The mission of the Institute is to explain the role and effects of globalization, including the creation of wealth and economic growth, the promotion of peace and the alleviation of world poverty.

To some, globalization seems like an unstoppable force. History suggests otherwise. Even in recent years, the cause of globalization has suffered many setbacks, such as the breakdown of the Doha round of trade negotiations in Cancun. Tariffs, quotas and protectionism are still common. To sceptics of globalization, it is a malign force imposed by international institutions and multinational corporations, threatening livelihoods, individual autonomy and cultural diversity.

How to describe the Globalization Institute
Our philosophical background is the 19th century liberal perspective. We are a 'free trade think tank' or a 'liberal think tank'. Indeed, with the name Globalization Institute, we are "exactly what it says on the tin".

posted by Miguel Noronha 9:21 da manhã

Leitura Recomendada

"Sobre a Direita". Uma excelente artigo no Contra a Corrente.
posted by Miguel Noronha 8:55 da manhã

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Comunistas e Fascistas (via Causa Liberal)

Jerónimo de Sousa atinge notoriedade internacional embora não pelas melhores razões.



Communiqué de l'Institut Hayek

L'Union européenne veut interdire les symboles nazis - mais pas les symboles communistes...

Nos inestimables élites politiques européennes veulent bannir les symboles nazis en pénalisant leur exhibition.

On mesure l'urgence et l'intelligence de la mesure.

Perdant une fois encore l'occasion de se taire, de nouveaux Européens s'étonnent : pourquoi limiter la mesure aux symboles nazis ? Quid des symboles communistes ? Les crimes communistes seraient en quelque façon moins accablants que les crimes nazis ?

Oui mais non, explique le commissaire européen Frattini : le "contexte" de la discussion actuelle ne se prête pas à l'élargissement de la mesure aux symboles communistes.

Il serait intéressant de connaître l'avis sur la question du commissaire européen Laszlo Kovacs.

(En illustration, une affiche électorale qui tapisse actuellement les murs du Portugal)

posted by Miguel Noronha 6:10 da tarde

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Entrevista com Rui Ramos

Faço uma breve pausa no meu retiro para recomendar a leitura da entrevista ao historiador Rui Ramos no Público (partes I, II e III, IV)

. - Já escreveu que em Portugal se vive um clima em que existe como que uma espécie de superioridade moral da esquerda, remetendo a direita para o papel de alguém que só é chamado para administrar as contas...

R. - Esse é um quadro de desequilíbrio político que tem raízes no comprometimento das direitas com o Estado Novo. Isso leva até a que a direita nem se assuma como direita, quando muito coloca-se à direita da esquerda. E também leva a que os partidos de direita não dêem aos seus projectos uma dimensão política e tenham tendência em afirmá-los pela sua dimensão económica. Ora defender o "crescimento" ou o "equilíbrio das contas públicas" é reduzir ao esqueleto económico o que é um projecto político e é um sinal da nossa imaturidade democrática. O nosso sistema político tem imenso medo do confronto. Somos uma sociedade traumatizada pelo confronto, pelo que existe imenso medo que a afirmação de projectos políticos fortes, ideologicamente demarcados, possa resultar numa espécie de guerra-civil. Criou-se o mito de que estamos divididos acerca dos meios mas estamos unidos acerca dos fins. Isso é falso: estamos é divididos acerca dos fins e precisamos de nos entender acerca dos meios. E os meios são os da democracia.


posted by Miguel Noronha 5:25 da tarde

Powered by Blogger

 

"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

mail: migueln@gmail.com